martes, 2 de enero de 2007

E-commerce levanta Vôo, também no Brasil



Existe uma certa tradição no mundo dos negócios de quetudo que ocorre nos Estados Unidos em termos de mercadoocorre no Brasil alguns anos depois. O E-commerce não foge a essa regra. As vendas por meio da Internet começaram a deslanchar nos Estados Unidos por volta de 1995, com o surgimento da Amazon.com e outras empresas. Cinco anos depois no Brasil o E-commerce começou a ser levado a sério e diversas lojas virtuais começaram a aparecer no horizonte da Internet. Desde então, da mesma forma que o ocorrido nos Estados Unidos, as vendas não pararam de crescer no Brasil, conforme atestam os números do primeiro semestre publicados recentemente pela empresa eBit [1].




Os principais destaques são os seguintes:Maior faturamento. O montante faturado no setor foi de R$ 745 milhões , nada menos que 50% acima do faturado no primeiro semestre do ano passado.É bom frisar que estamos falando do varejo on-line puro, que não considera vendas de automóveis, leilões, passagens aéreas. Trata-se de milhares de lojas virtuais vendendo roupas, flores, bebidas, remédios, livros, CD, eletrodomésticos, entre outros. É um excelente faturamento tendo em vista, o pouco tempo de existência do setor e mais importante que o número em si é a tendência constante de crescimento que pode ser visualizada claramente pelo gráfico abaixo:




Conforme mostrado pela tabelao faturamento saltou de R$ 197 milhões para R$ 745 milhões num período de 4 anos, nada menos queum aumento médio de 69% ao ano.
Maior volume de vendas. Ainda segundo o eBit, o crescimento acelerado de 50% no primeiro semestre, deveu-se a um maior volume de mercadorias vendidas (+35%), e também a um aumento no tíquete médio de compras (+10%) que chegou a R$ 300 reais com um aumento na preferência por itens de maior valor unitário como produtos de beleza, limpeza e saúde. Esse dado também reitera o poder de compra do e-consumidor. Para se ter uma idéia, nas “Lojas Americanas” varejista que atua nos dois canais, o valor médio de compra na loja tradicional é de cerca de R$ 20 contra R$ 286 em sua loja virtual, segundo reportagem publicada no jornal Estadode São Paulo. Mais consumidores on-line. A quantidade maior de e-consumidores que passou de 2,5 milhões para 2,75 milhões foi uma das razões para o aumento no volume de vendas mas não é a única. Os compradores antigos também estão comprando com mais freqüência, segundo a eBit, o que indica que o ato de comprar pela Internet está deixando de ser uma novidade para se tornar um hábito. Há cerca de quatro anos atrás, quando o e-commerce dava os primeiros passos, era preciso argumentar muitocom as pessoas para tentar provar que a venda pela Internet iria se viabilizar. Hoje é muito mais fácil, basta mostrar os números e fazer a pergunta. - "Existe algum outro setor da economia que cresça a essas taxas no Brasil?"



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